Este Domingo poderia ter sido mais uma tarde normalíssima no mundo do rugby da ERP, não fosse mais uma vez inúmeros jogadores faltarem e não avisarem atempadamente. Infelizmente, sou obrigado a aceitar que as pessoas não querem jogar rugby e que tudo fazem para não ir.
Antes de começar, queria dizer ao Matteo que é a 3 vez que se compromete a aparecer num jogo e sem qualquer pré-aviso falta, logo espero que cresça um pouco e se decida …Indivíduos sem educação, com falta de espírito de grupo e que não sabem respeitar os outros, não devem fazer parte de um grupo/equipa (esta mensagem serve para várias pessoas).
Seguindo em frente na aventura, rumo às Caldas da Rainha onde alinharam de inicio 12 jogadores, esta viagem poderia à partida parecer desesperante, longa e sem qualquer fundamento. No entanto e devido a uma peça, que cada vez mais nos habitua a contar historias inimagináveis, acabou por mudar todo o espírito de equipa.
Estávamos nós a sair do Porto, quando devido à falta de jogadores, ligamos ao Hélder que se encontrava em Lisboa para ir ao jogo. Segundo constou este jogador não podia ir, pelo simples facto de que lhe assaltaram a casa de Lisboa. Apesar de inicialmente ter dito que não roubaram quase nada porque o alarme disparou cedo, ficamos mais tarde a saber que não ia porque não conseguia estar pronto antes das 12h30. Fonte segura (o próprio) afirmou que estava a montar os 4 portões que lhe destruíram em casa. Deve ser um novo método de assalto! 4 Portões destruídos e quase nada roubado (muito eficaz!)
Para espanto dele, pois nunca foi muito bom a geografia, as Caldas da Rainha são perto de Lisboa logo estando pronto antes das 13h, tinha 2h para chegar às Caldas sendo possível ajudar a sua equipa.
Nisto, subitamente, a sua casa num abrir e fechar de olhos saiu de Lisboa e voou até Tomar. Para sua nova infelicidade e segundo as suas contas, Tomar ficava a mais de 1h30 das Caldas logo, mais uma vez, não conseguiria chegar a tempo da partida. Qual não foi o seu espanto quando após termos verificado no GPS, descobrimos que Tomar era ainda mais perto que Lisboa logo em meia hora seria possível estar no fantástico campo de rugby das Caldas da Rainha.
Desta vez, e novamente sem avisar a “mansão dos 4 portões” foi deslocada para uma distância de 90km para o interior do centro de Tomar! Segundo marcava no GPS, a 90km para o interior estávamos bem próximos da nossa vizinha Espanha. Desta forma e incrédulos, tivemos de novamente relatar esta novidade ao próprio. A sua casa incomodada com o que ouviu e para evitar mais transtornos aproximou-se mais um pouco, ficando a uns meros 35km de Tomar.
Neste momento, se alguém ainda acreditasse que ele não estava a mentir e que tinha muita vontade de ir ao jogo, rapidamente modificou a sua leitura da situação pois quando nos disse que o Pai não o queria ir levar às Caldas, o nosso grande director e jogador João Reis, disponibilizou-se para o ir buscar a casa. Desta vez, e por incrível que pareça Hélder (o maior corista da historia da ERP) disse com tom de pena, que o pai não o deixava ir com outras pessoas logo que não poderia comparecer no jogo.
Não lhe permite ir ao jogo mas deixa-o ir de férias com a namorada ou amigos? Mais uma história muito duvidosa… Afinal de conta que vontade é que ele teria de ir ao jogo? Deixamos as elações para vocês mas uma coisa é certa, é mais um jogador com quem se pode contar no futuro ….
ps: amanha serão colocadas no blog mais duas incriveis histórias deste dia épico!